O que vamos fazer neste seminário central é olhar para as coisas que Deus nos deu – nosso dinheiro, nossa saúde, nosso tempo, nossa habilidade – e ver os propósitos de Deus para elas. Vamos olhar para as escrituras para ver por que ele nos deu, como devemos usá-los e os perigos a serem evitados. O título do nosso seminário principal e o tema principal da aula de hoje podem ser resumidos em uma palavra: Mordomia. Deus é dono de tudo, e nós somos seus mordomos. Se você olhar no verso de sua apostila, verá que nas duas primeiras semanas falaremos sobre mordomia da parábola de Jesus em Mateus 25. Depois, passaremos quatro semanas falando sobre dinheiro. . E porque as escrituras falam muito sobre dinheiro, vamos ter um painel de discussão dedicado ao tema. Então vamos usar duas semanas pensando em nosso tempo, e depois duas semanas pensando em nossa saúde, e depois duas semanas finais em nossas habilidades.

Se eu puder resumir em poucas frases: primeiro, você não possui o que possui. Tudo o que você tem — seu dinheiro, seu emprego, sua família, seu corpo, seu cérebro — todos eles pertencem a Deus. E segundo, somos mordomos. Para usar o que nos foi dado para os propósitos dele. Quais são esses propósitos? Esse é o nosso tópico de hoje — porque estou convencido de que muitas vezes erramos. Aqui está o que quero dizer. Antes de você se tornar um cristão, sua vida era acumular coisas para si mesmo – como dinheiro, sucesso, relacionamentos e fama. Então, quando você se torna um cristão, você pensa: “OK: entendi. Não se trata de fazer coisas para mim; é sobre fazer coisas para Deus.” Então eu tenho exatamente a mesma mentalidade e a aponto para Deus e acho que estou vivendo como um cristão.

Por que devemos dar? A. Dar mostra quão grande é Deus Em primeiro lugar, damos porque mostra quão grande é Deus. Isso é o que Moisés pensou. Hebreus diz que, “[Moisés] considerou o vitupério de Cristo como uma riqueza maior do que os tesouros do Egito, pois esperava o galardão” (11:26). Quando Moisés abriu mão dos tesouros que o mundo oferecia, ele estava proclamando que Cristo valia mais, assim como o homem que de bom grado vendeu tudo o que tinha para obter a pérola de grande valor (Mt 13:46). É uma lógica simples — desista do que é valioso para ganhar o que é mais valioso. Dar por causa de Cristo mostra quão grande é o nosso Deus. B. Deus nos dá generosamente Segundo, dar mostra quão grande foi o presente de Deus para nós. 2 Cor. 8:9: “Pois vocês conhecem a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre, para que pela sua pobreza enriquecêsseis”. Podemos jogar fora nossas posses mundanas porque Deus nos deu algo muito mais valioso. De fato, a generosidade com as coisas deste mundo mostra o quanto ele nos deu em Cristo. Nas Escrituras, sempre damos de abundância espiritual. (história de um homem em Adis Abeba doado seu SUV de luxo)

Na última aula, nos concentramos no dinheiro que damos; hoje vamos pensar no dinheiro que gastamos. Mas antes de entrarmos em nosso material para esta manhã, eu tenho uma pergunta para você: Como o evangelho deve mudar a forma como gastamos nosso dinheiro? Quando responder, dê-me o resultado e o motivo. Então me dê um exemplo de uma mudança em nossas vidas financeiras que o evangelho traz e o que o evangelho traz essa mudança. Como o evangelho deve mudar a forma como gastamos nosso dinheiro?

Na última aula, aprendemos como administrar a riqueza presente que Deus nos deu por meio de orçamentos e gastos. Nesta aula tentaremos considerar o que Deus diz sobre o tipo de impacto que nossas decisões financeiras têm no futuro. Tudo o que vamos falar hoje tem a ver com o futuro. Dívida é pagar no futuro pelo que tenho hoje; poupar é pagar hoje pelo que terei no futuro. E, como se vê, Deus tem muito a dizer sobre o nosso futuro. Especificamente, ele quer que sejamos sábios e entendamos como as decisões que tomamos hoje impactam nossas vidas amanhã. Provérbios diz: “É uma armadilha para um homem dedicar algo precipitadamente e só depois considerar seus votos”

Um dos maiores desafios que enfrentamos ao seguir a Cristo é saber se nosso dinheiro e posses se tornaram um ídolo para nós. Isso muitas vezes é difícil de discernir porque podemos não perceber que estamos em apuros; a mudança foi gradual. Podemos sentir remorso do comprador por algumas de nossas compras, mas não sentimos nenhum perigo real. Afinal, ainda temos dinheiro em nossa conta bancária. Além disso, foi assim que fomos criados. Mas em pouco tempo, o que uma vez chamamos de 'desejo' se torna uma 'necessidade', e assim nos tornamos cada vez mais dependentes das coisas e cada vez menos dependentes de Deus.

Cada um de vocês pode nos dar uma breve história de seu relacionamento com o dinheiro? Ou seja, em sua vida o dinheiro geralmente tem sido abundante ou escasso; você geralmente se esforçou para ser muito generoso ou muito parcimonioso; etc. Que passagem da Escritura mais influenciou seu pensamento sobre dinheiro? O que é um grande erro de dinheiro que você fez? O que você aprendeu à partir disso? (Para os casados) Como administrar o dinheiro se tornou mais difícil no casamento? O que você aprendeu sobre isso? O que o ajudou a crescer na graça de dar? Das decisões financeiras que você tomou, que podem ter parecido as mais tolas aos olhos do mundo — que você tomou porque era cristão?

Acabamos de passar as últimas cinco semanas no seminário principal de Mordomia falando sobre dinheiro. Mas Deus nos fez mordomos de mais do que apenas dinheiro; Ele também nos fez mordomos do nosso tempo. E este será o foco de nossas próximas duas semanas... se o Senhor nos der tempo! Tal como acontece com o dinheiro, administrar nosso tempo pode ser bastante contracultural. Na primeira aula, falamos sobre a mudança de pensamento que todos os cristãos precisam fazer. Em vez de pensar que todo o nosso dinheiro é nosso e que há apenas uma parte que precisamos “devolver” a Deus, a realidade é que todo o nosso dinheiro pertence a Deus. Nós não somos os donos; somos mordomos.

O tempo é uma coisa preciosa, não é? O último recurso não renovável. Se você usar mal o seu dinheiro, você sempre pode ganhá-lo de volta. Se você estragar sua saúde, muitas vezes você pode procurar tratamento. Se você desperdiçar suas habilidades, você sempre pode voltar para a escola. Mas o tempo? O tempo rola. Não para para ninguém. Como disse Benjamin Franklin, “o tempo perdido nunca mais se encontra”.

Bem, é hora de transformar esses princípios em outro dom que Deus nos deu: nossa saúde. Agora eu conheço o princípio que enfatizamos – que Deus é o dono do nosso dinheiro e do nosso tempo – levou algum tempo para se acostumar. Mas a ideia de que ele é dono da nossa saúde também, e pode gastá-la como bem entender... bem, isso é provavelmente ainda mais contracultural. Quero dizer, o que poderia ser mais básico para quem você é do que seu corpo! Certamente, você merece ter controle sobre seu próprio corpo, certo?

Nesta aula estaremos pensando sobre como é cuidar de uma saúde precária. Como pensamos em condições mais crônicas que pesam sobre nós por anos? E as deficiências que recebemos? E as doenças graves como o câncer? E a doença mental? Se Deus é o dono de nossa saúde e de nosso corpo, então devemos considerar como agimos como seus mordomos nestes tempos, bem como nos bons tempos. Afinal, como Jó disse a sua esposa quando ela lhe disse para amaldiçoar a Deus e morrer: “receberemos o bem de Deus e não receberemos o mal?” (Jó 2:10).

O que Deus pensa de suas habilidades - suas capacidades, sua capacidade? A habilidade dele é muito melhor que a sua. Então, ele valoriza o que você pode fazer? E se sim, por quê? Em um momento, responderei a essa pergunta. Mas primeiro, gostaria de começar com o pé direito, pensando no que há de distintamente cristão nessa conversa. Como um cristão deve pensar de forma diferente sobre suas habilidades do que alguém que não segue a Jesus?

Passamos as últimas 13 semanas considerando como é ser um bom Mordomo de todos os diferentes dons e recursos que Deus nos deu. Mas eu me pergunto se ao longo do caminho houve momentos em que você sentiu, eu não quero ser um mordomo melhor. Ou acho que não posso ser um Steward melhor. Já tentei, simplesmente não funciona. É por isso que esta manhã estamos olhando para o que chamei de inimigos da mordomia. Ou seja, as idolatrias que vivem no fundo de nossos corações. Muitas vezes, quando olhamos para o estoque de mordomia, o que precisamos não é modificar nosso comportamento, mas modificar quem é nosso Deus. No fundo de nossos corações, servimos a outros deuses além do Deus verdadeiro e essa é a raiz de nossas dificuldades com a mordomia. Vamos começar com Abraão como exemplo.